O artigo traça os setenta anos de história da inteligência artificial começando com o trabalho pioneiro de Alan Turing em mil novecentos e cinquenta e seu Teste de Turing que questionava se máquinas poderiam pensar. Ele destaca a emergência do termo inteligência artificial em mil novecentos e cinquenta e seis por John McCarthy uma estratégia de marketing que atraiu financiamento e prestígio ao campo nascente apesar dos debates iniciais e da falta de avanços concretos na conferência de Dartmouth. O texto detalha duas abordagens filosóficas principais os simbolistas que focavam em codificar conhecimento em máquinas e os conexionistas que buscavam imitar o aprendizado do cérebro humano via redes neurais. Apesar de contratempos e invernos da IA avanços em poder computacional e dados impulsionaram as redes neurais e a IA generativa como o ChatGPT. Desafios atuais incluem raciocínio humano energia e imparcialidade além de uma historiografia mais rigorosa da IA considerando seus laços com contextos militares e coloniais.
Saiba mais...O presidente Lula e a primeira dama Janja encontraram o CEO do TikTok Shou Zi Chew em Nova York. A empresa expressou interesse em investir no Brasil incluindo a construção de data centers no Ceará um estado estratégico para tecnologia de informação. Janja que anteriormente gerou controvérsia na China por comentários sobre moderação de conteúdo do TikTok participou parcialmente do encontro. A regulação de mídias sociais foi um dos temas debatidos com o TikTok mostrando se ciente do projeto de lei brasileiro. A empresa afirmou apoiar medidas para um ambiente online mais seguro mas não confirmou apoio explícito à proposta governamental. O TikTok é uma das redes sociais mais populares no Brasil com uma vasta base de usuários.
Saiba mais...Um relatório da Global Witness denuncia que o algoritmo do TikTok recomenda pornografia e conteúdo sexualizado a contas de crianças mesmo com configurações de segurança ativadas. Pesquisadores criaram perfis falsos de treze anos e mesmo no modo restrito receberam sugestões e acesso a vídeos explícitos alguns disfarçados em materiais inofensivos. O TikTok afirma estar comprometido com a segurança dos menores e ter removido conteúdo após alertas mas o problema persistiu em testes posteriores. O problema ressalta a importância de legislações como os Códigos Infantis do Reino Unido que impõem às plataformas o dever de proteger crianças online com penalidades severas para o descumprimento. No Brasil o Supremo Tribunal Federal e o Estatuto Digital da Criança e do Adolescente também ampliam a responsabilidade das empresas de tecnologia na proteção de menores contra conteúdos prejudiciais com a ANPD encarregada da regulação.
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